Eles já têm todo o dinheiro com que poderiam sonhar. Têm também a fama, o reconhecimento e penetração mundial em quase todos as camadas da sociedade. Assistindo à cerimônia de entrega dos Oscars ontem à noite, cada vez mais me convenço de que ele não vale mais do que algumas linhas nesse blog.
Sim, houveram grandes filmes e ainda melhores interpretações. Sean Penn merece o Oscar (qualquer um, e na minha opinião para sempre) desde que dirigiu o maravilhoso “Na Natureza Selvagem”, e o grande vencedor da noite, “Slumdog Millionaire” também mereceu cada prêmio e indicação que levou. Mas agüentar as piadas velhas, os mesmos rostos de sempre, um plastificado casal Brad-Angelina e os agradecimentos “pra minha mãe, pro meu pai e pra você” já não trazem nada de novo a uma indústria paralisada pelo tempo e movida única e exclusivamente pelo lucro.
Me abstenho de comentar mais sobre os filmes da noite, pois não vi um sinal de que qualquer uma das pessoas homenageadas nos traz uma contribuição verdadeira e valiosa nesse universo de profundas mudanças pelo qual o planeta está passando. Saudades de Marlon Brando, que em 1973 recusava o Oscar para a índia norte-americana Sasheen Littlefeather.
Marlons Brandos não vêm ao mundo em série!ará.
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